Por Cultura Plural
Por Fernanda Matos e Larissa Oliveira Silva
Organizações Não Governamentais (ONGs) de proteção aos animais realizaram uma feira de adoção no Lago de Olarias no último final de semana. O evento, nomeado de Findi Animal, teve como objetivo aumentar a visibilidade para os animais que foram resgatados em situação de rua e encontrar tutores responsáveis por eles.
Três ONGs da cidade participaram da iniciativa: a Associação Protetora dos Animais de Ponta Grossa (APAPG), o Grupo Fauna e a Associação Amigos de São Francisco (ASFRAN). A organizadora do Findi Animal, Karina Camargo, explica que as instituições não conseguem acolher todos os animais e por isso é necessário realizar a feira de adoção. Além disso, ela diz que a população deve ficar atenta aos benefícios da castração, para assim evitar a procriação descontrolada. Para Karina, castrar é uma questão de saúde pública. “As pessoas precisam se conscientizar sobre a castração para que futuramente diminua o abandono dos animais na cidade”, pontua.
Os animais adultos são vacinados e castrados, já os filhotes são vacinados para a maior tranquilidade dos adotantes. Em alguns casos, após a adoção, os voluntários têm que lidar com a devolução de mascotes – principalmente de gatos, pois a adaptação é mais longa e difícil. Para evitar que isso aconteça, as ONGs realizam um processo de entrevista com os possíveis tutores. A eventual dificuldade dos animais mais velhos e maiores não serem adotados por receio sempre dominou as feiras de adoção (80% da procura é por filhotes), mas Karina explica que é feito um trabalho de orientação. “Na feira eles já sabem o tamanho que os animais ficarão e que o adulto é melhor em questão de comodidade”, diz. Para a organizadora do Findi Animal, a adoção é um ato de amor e cuidado. As instituições contam com divulgação nas mídias sociais e da população para atrair mais participantes ao evento e também para as casas de acolhimento, para que seja possível encontrar novos lares para os mascotes.