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Bandas Jerimoon e Jamp voltam a ocupar o palco do Sexta às Seis
Os grupos celebraram sua quarta apresentação no Festival junto ao público
Alain Barros no vocal da Jerimoon. Foto: Mateus Silva AmantinoOs fãs de música de Ponta Grossa se reuniram novamente no extenso gramado do Parque Ambiental, no último dia 26, para prestigiar mais duas apresentações da temporada de 2022 do Sexta às Seis. Dessa vez, quem tomou o palco foram as bandas Jerimoon e Jamp. Ambas as bandas se apresentaram pela quarta vez no festival.
De semelhança as bandas não têm somente a primeira letra do nome, já que os dois grupos trouxeram covers como parte da setlist, o que fez com que grande parte do público, até quem não conhecia as bandas originalmente, pudessem cantar e dançar ao som das músicas. Como nas outras edições, o número de pessoas era grande, e aqueles que se encontravam na frente do palco para assistir as bandas revelaram uma animação contagiante.
Dessa vez, um público curioso tomava a frente da plateia durante o show da banda Jerimoon. Embalados pelo som de clássicos como “Sujeito de Sorte”, de Belchior, e “Ex Mai Love”, de Gaby Amarantos, crianças dançavam, gravavam a apresentação com os celulares dos responsáveis e festejavam. Tanto o público adulto quanto o infantil prenderam suas atenções nas roupas de cores chamativas da banda, e na presença de palco contagiante de todos os membros.
Alain Barros, vocalista da Jerimoon, conta que a banda é uma “brincadeira levada a sério”, em que a qualidade musical e um bom repertório são preservados, mas dão ainda mais lugar para a diversão. Para o músico, se a banda se diverte, o público também consegue se divertir, o que, observando a apresentação no Sexta às Seis, se concretizou. A banda surge com a ideia de reinventar clássicos do brega brasileiro em estilos como o punk e o ska. “Unindo elegância e irreverência num estilo único que chamamos de Bregacore”, conta Barros.
O público da Jamp, segunda banda a subir no palco, era diferente, mas não menos apaixonado. Jovens adultos se reuniram em rodas de dança para escutar tanto músicas autorais da banda, quanto covers de artistas já consagrados na música nacional, como a banda Charlie Brown Jr. Como já é tradição, não demorou muito para que mais uma rodada de mosh acontecesse entre aqueles que se encontravam diretamente na frente do palco. Enquanto a noite caía em Ponta Grossa, o público não tinha a mínima intenção de ir embora antes de prestigiar o show por completo.
O baixista da banda, Adrailton da Luz, destaca que a apresentação pós-pandemia foi um destaque para o grupo, que conseguiu ver o quanto o público estava entusiasmado para acompanhar shows após dois anos de paralização das atividades do Sexta às Seis. Para ele, o festival é uma oportunidade para que outras pessoas possam conhecer a Jamp: “São seis caras que se uniram para misturar vivências e criar um som com um estilo próprio. Fazemos shows que levem nostalgia e novas alegrias através da música”, explica.
A próxima edição do Sexta às Seis ocorre em outubro, no dia 7, com a presença das bandas Notórios Bardos e Garimpeiros da Lua. Será a quarta edição do festival neste ano. O cronograma completo, que se estende até o mês de dezembro, pode ser acessado no site da Secretaria Municipal de Cultura.
Maria Helena Denck
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