Após dois anos, pianista Newton Schnerr volta a se apresentar em público
abril 16, 2022
Categorias: Agenda Cultural; Música;

Após dois anos, pianista Newton Schnerr volta a se apresentar em público


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Na última terça-feira (12) o musico Newton Schnerr Jr se apresentou no evento “Piano de Outono” no Cine Teatro Ópera. A performance, que integrou a XXXVIª Semana Cultural Bruno e Maria Enei, foi a primeira do pianista desde o dia 31 de dezembro de 2019. Quando ele se apresentou em Bergen, na Noruega.

O público de mais de 100 pessoas acompanhou a execução de nove composições inéditas do músico enquanto cenas do documentário sueco “Gubben I Stugen” (1996) eram passadas em telas atrás do piano. Como é característico nas apresentações de Schnner, as músicas foram interpoladas com comentários do pianista sobre suas inspirações para cria-las.

Schnerr relatou que as influências perpassam não apenas por experiências da vida do músico, obras culturais relevantes para sua formação, mas também de suas percepções da realidade. “Como o estilo do Lebensessenz [ projeto pessoal de composições originais] desde 2004 se apoia bastante na ideia da criação através da paixão frenética e autodidata, ele acaba incorporando muitos elementos de memórias”, contou o pianista relembrando a apresentação na Ucrânia. A qual, no final de 2019, se encontrava em um contexto totalmente diferente segundo o músico.

A temática das memórias associadas ao estilo de vida bucólico que músico citou na apresentação foram a principal inspiração para a passagem das cenas de “Gubben I Stugen”, que acompanha a rotina pacata de um senhor isolado na área rural sueca. “Me vejo assim como ele daqui a algumas décadas”, complementou Schnerr.

A XXXVIª Semana da Cultura Bruno e Maria Enei teve início na segunda feira (11) e encerramento na quinta-feira (14). Ao todo a semana contou com mais de 10 atrações de música, teatro, cinema e antes de stand-up.

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Yuri A.F. Marcinik

Yuri A.F. Marcinik

Yuri A.F. Marcinik, bacharel em Jornalismo formado pela UEPG. Amante da música, da filosofia, da literatura, da pintura e, principalmente, do cinema. Vejo na escrita sobre a cultura uma celebração de traços genuinamente humanos em toda sua miséria e esplendor

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