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4° Festival de Inverno atrai público em atividades culturais
Música, tradição, gastronomia e artesanato fizeram parte do evento
Por Cultura Plural
Primeira edição da Festa do Pinhão foi uma das principais referências do Festival. Foto: Emanuelle PasqualottoPor Ingrid Muller e Emanuelle Pasqualotto
No final de semana dos dias 20 e 21, aconteceu no Parque Ambiental a programação do 4° Festival de Inverno dos Campos Gerais. O evento teve entrada gratuita e contou com Feira POP, Concurso de Música Sertaneja e presença de CTGs da cidade que representaram a cultura gaúcha. A primeira edição da Festa do Pinhão foi um dos destaques do Festival.
O evento reuniu mais de 20 artistas dos Campos Gerais com o objetivo de destacar os talentos existentes na região. As apresentações incluíram as categorias sertanejo autoral, sertanejo raiz e sertanejo universitário. A premiação em dinheiro para os vencedores do concurso variou entre R$1,3 mil e R$4,3 mil. Os vencedores foram Vander Xavier como melhor música autoral e Letícia e Ruan como melhor sertanejo raiz.
Um atrativo para o público presente no Festival foi o espaço destinado a apresentar a cultura gaúcha. Oito CTGs marcaram presença no fim de semana para mostrar o tradicionalismo. O espaço também contou com provas de laço e bocha para entreter o público. “Trouxemos uma mostra do que nós fazemos, como chula, dança de salão e declamação de poesia”, explica Natani Cristine de Jesus, representante do CTG União Vila Velha.
Organizada pelo Lions Clube de Ponta Grossa, a Festa do Pinhão proporcionou aos visitantes a oportunidade de degustar uma variedade de pratos preparados com pinhão, como pastel, pizza, farofa, brigadeiro, churros e até cerveja, com criações que vão de receitas tradicionais até pratos gourmet. Outro destaque da programação foi a Feira POP, com a participação dos principais artistas da região. O espaço contou com comércio de produtos artesanais e divulgação do trabalho dos artesãos.
A artesã presente na Feira POP, Cleide dos Santos Laibida, relata sua trajetória com a arte. Ela trabalhou desde os 12 anos de idade para sustentar seus cinco filhos. “O artesanato foi o que me possibilitou pagar o estudo dos meus filhos”, diz. Recentemente, Cleide escreveu a poesia “Sangue, suor e lágrimas” destinada ao time ponta-grossense Operário Ferroviário. Ela escreve poesias e produz chaveiros, filtros dos sonhos, brincos e outros objetos utilizando cristais.
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