Por Joyce Clara, Amanda Stafin, Gabriele Proença, Juliane Goltz e Maria Cecília Tramontin
Por Amanda Stafin, Gabriele Proença, Joyce Clara, Juliane Goltz e Maria Cecília
O festival Multiverso TriZ teve início na sexta-feira (29) e segue com atividades culturais até domingo (01). A programação para a primeira tarde do festival buscou atingir o público infanto-juvenil, com contações de histórias. Os stands permanecem com atividades até o fim do festival e oferecem música, literatura, cultura pop, pintura e diversas formas de entretenimento.
Juliani Ribeiro, uma das participantes do evento e integrante da Banda Casa Cantante, revela que imaginou que o público do evento seria de adolescentes, mas mesmo assim a dupla buscou atingir outros públicos. “Ficamos muito felizes porque os adolescentes estão participando e interagindo, isso é muito legal”.
A cordelista e contadora de histórias, Mariane Bigio, mais conhecida pelo nome artístico Mari Bigio, veio de Recife participar do evento. Segundo Mari, os curadores já a conheciam de outros festivais. “É sempre muito bom estar nesses festivais em que o meu sotaque, o meu jeito de narrar e o meu trabalho com a literatura em cordel são tão únicos e diferentes”, observa.
Mari ainda conta que seu interesse pela literatura em cordel surgiu ainda no ensino médio, por meio do incentivo de uma professora. Hoje em dia, a escritora aposta no cordel voltado ao público infantil como uma forma de mudar a vida através da literatura. “Eu percebi que a literatura de cordel, por conta da rima, do verso e da repetição, é muito lúdica, ela conquista sonoramente as crianças para a literatura”, explica a contadora de histórias.
Após a abertura oficial do evento, às 19 horas, o palco “Escuta Aí” recebeu Raphael Montes para uma resenha. Ele é autor de livros como Bom Dia, Verônica e Jantar Secreto e roteirista dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais. Após esse momento, o público pode participar de uma sessão de autógrafos com o artista.
Fabiane Larocca Alves e Felipe Kalinoski Ribas estão entre as pessoas que foram ao festival para ver o autor. Ambos disseram estar gostando do evento e elogiaram a questão da acessibilidade. “Eu gostei porque fui muito bem atendida pela fila preferencial, tem sido incrível”, relata Fabiane. “A acessibilidade está maravilhosa em todos os sentidos”, complementa Felipe.
O encerramento do primeiro dia de festival ficou com A Banda Mais Bonita da Cidade, com sucessos como Uma Atriz, Canção Pra Não Voltar, Trovoa e a canção mais conhecida da banda: Oração, que foi cantada com a artista ponta-grossense Giovanna Barbiero.
A estudante Brenda Rezende conta sobre sua experiência “É o segundo show deles que eu venho, eu adorei, eu amo que a cantora se entrega e aí a gente se entrega também, não só nas letras, mas também nos acordes, na melodia, é uma sensação muito boa”. E sobre a programação ela finaliza: “Vamos vir para os próximos dias, estou ansiosa para Paula Pimenta”.
Multiverso TriZ continua
Hoje as atividades iniciam também às 14 horas, no Centro de Convenções do Shopping Palladium. No primeiro horário acontece simultaneamente uma oficina de criação narrativa para quadrinhos, com o escritor local Phellip Willian, e uma de composição de música coletiva, com a Banda Casa Cantante. Já as resenhas do dia são com o ator Ale Santos, sobre Sci-Fi e Afrofuturismo na parte da tarde, e com Pedro Rhuas, às 19h30, com o tema Amores Plurais: diversidade, fanfic e música.
Como viver de quadrinhos é a conversa com Ibraim Roberson, ilustrador de quadrinhos da Marvel e DC. A contação de histórias com a Dupla de Dois e Coletivo Cacareco terá três sessões, às 14, 16 e 19 horas. Mari Bigio participa novamente com duas contações de histórias: O Baú de Surpresas + Lampião, lá do Sertão, às 16 horas, e O Cordel mais nojento do mundo + João Pedro e o Saci, às 17h30. E para finalizar a noite, o show é com a banda Hoovaranas, às 21 horas.