E de repente tudo mudou!
Os dias ficaram mais longos, as ruas viraram um deserto, as lojas se fecharam, as igrejas se esvaziaram, as escolas não podem receber suas crianças. O medo tomou conta de todos, trouxe consigo a insegurança, a incerteza de não saber o que vai acontecer amanhã. As pessoas mascaradas se olham desconfiadas, sem saber ao certo o que fazer. A rotina de tantas pessoas foi afetada, trabalhadores tiveram que se adaptar ao home office, reduzir a jornada de trabalho ou até mesmo acabaram perdendo o seu ganha pão. As crianças com mais tempo livre já não sabem mais a hora de dormir e a hora de acordar. As donas de casa duplicaram seu trabalho com os pequenos em casa e até tiveram que se reinventar para poder auxiliar os filhos nas atividades escolares a distância. É receita de massinha de modelar, tinta caseira, guloseimas a toda hora, haja energia (e paciência). Os empresários estão fazendo o que está ao seu alcance para não fechar seu negócio, se adaptar às medidas de segurança no combate ao Covid-19 e poder receber seus clientes. Os governantes desesperados tentam estabelecer medidas sociais, econômicas e políticas para amenizar os impactos causados por esse pequeno grande vírus que virou o planeta de cabeça para baixo. Ora obtém sucesso nas suas escolhas, ora já não fazem ideia do impacto das mesmas. Fazemos parte de um cenário novo, assustador e que ninguém sabe quando vai mudar. Refletimos se tudo voltará ao normal, quando e qual vai ser o nosso “novo normal” depois da crise sanitária, econômica e política instalada em nosso mundo!
Por Tatiane Cristina da Luz Castilho
Pedagoga, mãe e dona de casa. Formada em Pedagogia pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. Integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Infantil – GEPEDIN.