Por Jessica Grossi
O Festival Paranaense de Taiko deste ano, promovido a partir de uma parceria entre o Grupo de Taiko Fuurinkazan e a Fundação Municipal de Cultura, aconteceu no Parque Ambiental entre os dias 11 a 13 de outubro. No dia 12 se apresentaram diversos grupos de Taiko do Paraná e de São Paulo, além do Coral Sol e do 1° Concurso de Cosplay de Ponta Grossa.
Diversos espaços foram montados como o Pokemon Go, Origami e Pixel Art, Arte para Crianças, espaço da Sabedoria, Swordplay, Kyudo e Kenjutsu e Artes Marciais.
Outra atividade presente foi a degustação de nori, alga para sushi produzida no litoral do Japão e o saquê produzido na província de Hyogo no Brasil, localizada em Curitiba. Cristiane Ueta, assessora do governo da província de Hyogo em Curitiba, destaca a importância do evento para o resgate da cultura japonesa. “Nós vivemos em um mundo tão globalizado, da mesma forma que o samba já chegou no Japão, o Taiko chegou no Brasil”. Ela explica ainda que o Taiko é uma filosofia e não uma competição. “Foi muito legal ver todos juntos, sem essa rivalidade de grupos diferentes”. Cristiane se referiu a uma apresentação especial chamada de Danketsuryoku, em que participantes de todos os grupos aprenderam especialmente a música para este ano. Leonardo Henrique de Souza e Milton de Moura Neto, do grupo Ryushin Daiko de Cornelio Procopio, participaram do Danketsuryoku.
Milton relata como foi a experiência: “Quando tocamos com pessoas diferentes acontece algo diferente. Cada ano tem uma música que é escolhida para todos os grupos do Paraná aprenderem a tocar”.
Leonardo destaca a importância do Taiko na sua vida. “Contribui até para a disciplina na faculdade, no convívio social com outras pessoas”. Para ele, tocar em grupo foi um ato coletivo que visa mostrar a união e o fortalecimento dos grupos. Os dois entraram no Ryushin Daiko há dois anos por intermédio de amigos.