Junho, o mês do orgulho
junho 28, 2019
Categorias: Cidadania; Direitos Humanos;

Junho, o mês do orgulho


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Orgulho, LGBT. Sim, é possível incluir estas duas palavras na mesma oração, apesar da turbulência dos últimos anos envolvendo preconceitos e discriminações. A comunidade que, com muita luta ao longo de décadas, teve conquistas como a descriminalização da homossexualidade em 1830 e o reconhecimento do casamento homoafetivo como entidade familiar em 2011, ficou perplexa com a vitória de um presidente que ousou declarar em entrevista que seria incapaz de amar um filho homossexual: “Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”, disse certa vez Jair Bolsonaro.

Mas tais turbulências não são capazes de parar e calar uma comunidade que desde sempre existiu e resistiu, em especial neste dia, 28 de junho, há exatos 50 anos, em 1969. A data marca um episódio ocorrido em Nova York, em que as pessoas (em sua maioria LGBT) reagiram à batida e violência policial contra homossexuais, o que era constante no bar Stonewall Inn. O levante contra a perseguição policial levou mais dois dias e resultou na organização da 1ª Parada LGBT um ano mais tarde (1970).

Desde então junho é um mês memorável à comunidade brasileira que sai às ruas para celebrar o orgulho de ser quem é e reivindicar cidadania e direitos pela luta contra a homofobia, as conhecidas “paradas gays”. Em 1970, ano seguinte às Revoltas de Stonewall, aconteceram as primeiras Paradas LGBT nos EUA em cidades como Los Angeles, Chicago e Nova York. Em 1971 foi a vez de Boston, Dallas, Milwaukee, Londres, Paris, Berlim Ocidental e Estocolmo. A partir daí, a cada ano que passa o número de cidades que se unem para pautar e lutar pelos direitos LGBT só cresce.

Ponta Grossa sediou a 1ª Parada LGBT no último ano (2018) no dia 25 de novembro. O evento foi realizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e contou com mais de mil pessoas. Este resultado é inspirador e motivador, pois como disse Mayara Benatti uma vez: “O orgulho não é exatamente por ser LGBT, mas sim por ter coragem de ser o que somos em um mundo que tenta nos fazer desistir todos os dias.”

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Yasmin Orlowski

Yasmin Orlowski

Eu sou Yasmin Orlowski, tenho 21 anos e sou acadêmica do 4º ano de Jornalismo, totalmente apaixonada pela vida, pela arte, pelo cinema e pela música.

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