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Narrativas Populares são tema do Festival Nacional de Contadores de Histórias
Centro de Cultura recebe cinco apresentações de diferentes regiões na segunda noite do evento
Por Cultura Plural
Exposição de desenhos sobre lendas e histórias contadas aos alunos da Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki. Livro “Causos e Lendas de Família” foi produzido dentro da própria escola e estava disponível para leitura. Foto: Leonardo Ribeiro Duarte
Por Leonardo Ribeiro Duarte
Cinco apresentações fizeram parte da programação do 5º Festival Nacional de Contadores de História na noite de quarta-feira (08), no palco do Centro de Cultura Cidade de Ponta Grossa. Os contadores de histórias apresentaram narrativas populares de diferentes regiões do país.
Matheus Henrique dos Santos Lima e Mariele Aguar Braga, alunos da Escola Estadual Padre Pedro Grzelczaki, foram os mais jovens contadores de história a se apresentar na noite. Henrique apresentou “A visagem”, que aborda a história de um homem transformado em vento. Sua mulher não batizada se transformou em bruxa e sua filha foi transformada em pedra.
“O copo seco”, apresentado por Mariele, conta a história de um homem que bebia muito e maltratava os pais. Seu corpo desapareceu do caixão quando morreu num acidente de carro. Em forma de fantasma, passou a assustar crianças que desrespeitavam os mais velhos.
O público a todo momento aplaudia em pé os contadores de histórias. “Não tem como escolher. Fala sobre assombração, visagem, acontecimento. A gente vai montando uma história em cima da outra”, diz Sebastião de Paula a respeito de ter gostado de todas as apresentações. Ele comenta sobre a importância de preservar as histórias e sentir felicidade por fazer parte delas.
Uma exposição do projeto “Causos e Lendas de Família”, organizada pela professora Sueli de Freitas Mendes, contou com a participação dos alunos da Escola Estadual Padre Pedro. Desenhos feitos pelos estudantes resultaram numa exposição na entrada do Centro de Cultura. O livro “Causos e Lendas de Família” conta histórias escritas pelos alunos, muitas delas narrativas populares.
Outras três histórias apresentaram temas do cotidiano, como a seca dos rios no Nordeste e críticas socioeconômicas no Rio de Janeiro. O festival já realizou diversas apresentações pela cidade.
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