É tempo de festa,
Tempo de união,
Tempo de sofrimentos
Não habituais.
Festa essa que começa
No grito,
Que faz o cara
Abraçar o desconhecido,
Forte e profundo
Como um velho amigo.
Tempo de união,
União de pensamentos,
Que a moça briga, xinga
E se une
Com aqueles que sempre
Discordou.
E ainda tem o sofrimento,
Ah! Esse amargo!
Sofrimento no passe errado,
No gol que não sai,
Sofrimento que morre no abraço,
No grito de gol.
São esses tempos de esquecimento,
Tempos de amnésia coletiva.
Mas, ah! Vamos torcer,
Trazer uma alegria
Pro seu povo
Que tanto já sofre.