Por Cultura Plural
por Andressa Elesbão e Gustavo Dornelles
O comediante Diego Castro, que estreou com uma coluna no Cultura Plural no dia 11 de abril, nos contou um pouco sobre sua história. Diego é formado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e atualmente é Diretor do Laboratório Andante e comediante.
Reportagem: Onde você nasceu:
Diego Castro: Eu sou de Castro, por isso Diego Castro.
R: Você é formado em artes cênicas?
DC: Não, sou formado em História pela UEPG. Fiz um ano de teatro, mas acabei desistindo.
R: Como você começou no stand up comedy?
DC: Foi em 2007 que eu comecei a assistir os espetáculos de stand up. Sempre achei interessante. Eu parava e pensava: “pera aí, eu consigo fazer isso!”. Mas foi apenas em 2010 que eu comecei a fazer.
R: Quem foram suas principais referencias?
DC: Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Chris Rock. Principalmente a galera do CQC. Mas de fora do Brasil é o Chris Rock.
R: O seu stand up tem um humor mais ácido, como você vê esse tipo de comédia?
DC: É necessária, pois gera uma reflexão no público. Às vezes as pessoas nem acham engraçado, mas riem porque eles veem que o que falo é verdade. Tanto que nem aprecio o humor estilo Zorra Total.
R: Quando você começou foi muito difícil?
DC: Foi difícil. Aqui em Ponta Grossa as pessoas não valorizam. Precisei ir pra Curitiba pra iniciar os espetáculos. Recebi vários “nãos”. Apresentava minha proposta em bares daqui, que tinham uma estrutura boa para a apresentação, mas não me aceitavam.
R: As pessoas te achavam engraçado antes de você iniciar sua carreira?
DC: Sim, sempre disseram. Quando frequentava a faculdade, eu sempre fazia piadas no RU. Tanto que virei amigo das funcionárias, porque era uma maneira delas também debocharem dos alunos. Esse meu lado comediante iniciou no ensino médio.
R: O que é o humor para você?
DC: O humor é uma maneira de me libertar. É como se fosse meu psicólogo. Quando entro no palco esqueço os problemas.