Por Cultura Plural
O segundo dia do Festival Nacional de Contadores de História teve continuidade nessa terça-feira, 14. O evento está em sua segunda edição e reúne contadores de história de todo o país como forma de difundir essa atividade cultural para profissionais, comunidade acadêmica e público em geral.
Segundo o coordenador do evento, Alfredo Mourão de Andrade, o projeto teve um crescimento expressivo desde o ano passado. A participação de mais de 50 contadores, a Jornada Nacional de Estudos em Narrativa – artigos apresentados com enfoque em narração – e a expansão para outras cidades da região contribuíram para esse aumento. “Nós pensamos o festival como uma proposta plural, que fosse um encontro de contadores, mas que adicionasse algo à comunidade”, explica o coordenador.
A programação do dia contou com oficinas, palestras e contação de histórias em diversos locais da cidade como o Cine Teatro Ópera, a Biblioteca Municipal e o Salão Paroquial da Igreja São José.
A última atividade do segundo dia do festival, Contos Populares, reuniu seis artistas no auditório A do Cine Teatro Ópera. As peças proporcionaram interação direta do público com os apresentadores.
O grupo paulista Mãos de Fada, primeiro a se apresentar, trouxe uma atividade acessível alternando linguagem oral e em libras. “A gente está muito feliz de participar do festival porque acreditamos que a contação de historia é muito importante na vida das pessoas. Com os recursos de tecnologia, as famílias têm perdido um pouco dessa interação”, conta Elaine Sampaio, integrante do grupo.
Segundo ela, o estímulo à leitura é de extrema importância, principalmente para o público com perda auditiva. “A gente fica ainda mais feliz de poder trazer histórias para o público surdo. O português é a segunda língua deles, então é importante incentivar outras formas de conhecimento”, relata.
Reportagem de Leonardo Mordhost e Marina Scheifer