Por Joyce Clara e Iolanda Lima
Por Iolanda Lima e Joyce Clara
Em homenagem ao glam dos anos 1970 e 1980, a academia de dança Pró-Arte apresentou o espetáculo “Mamma mia”, inspirado no filme homônimo de 2008. A apresentação reuniu todas as turmas da escola, nos dias 19 e 20 no Cine-Teatro Ópera. A peça, dividida em dois atos e 15 coreografias, teve direção das irmãs Heloise Alves Gomes e Camila Alves Gomes Borck. Entre as personagens, estavam Beatriz Yassugui como Donna Sheridan, Vitória Parizotto como Sophie Sheridan e Gustavo Busato como Sky Rymand.
As versões das músicas da banda sueca ABBA cantadas no filme foram o repertório musical da apresentação. O espetáculo contou com cerca de 140 pessoas, entre alunos, professores e apoio técnico. O cenário, produzido por Silvestre Alves, Heloise Alves, Grasiele de Fátima e Officina das Flores, representou o hotel Villa Donna, onde se passa a trama.
Beatriz, que interpretou uma das protagonistas, é bailarina há 17 anos, e conta que foi uma grande responsabilidade vivenciar a personagem. “Como bailarina, apaixonada por jazz e apaixonada por Abba, recebi esse papel com muito carinho”. Ela complementa que apesar do compromisso com a apresentação, a experiência foi leve. “A Pró-Arte é um ambiente tranquilo e alegre. Mesmo que tenha uma grande responsabilidade, a gente tem carinho e somos como uma família”.
Foram três meses de ensaio para o espetáculo. “A gente sempre gostou muito do filme, da história, do lado leve e apaixonante da narrativa e sugeri para minha irmã”, explica Heloise Alves Gomes sobre o processo de escolha do tema. A diretora expõe que um dos desafios foi trazer para o palco, e expressar apenas pela dança, uma história originalmente construída para o cinema. Heloise ficou satisfeita com o resultado e com o desempenho de todas as turmas.
Do palcos para as telas de cinema
A obra conta sobre Donna e Sophie, que moram na Ilha de Kalokairi na Grécia. Sophie descobre, através de um diário antigo, quem foram os três ex-namorados de sua mãe. Assim, ela convida os três para seu casamento, na esperança de saber quem é seu verdadeiro pai. Originalmente, o enredo contado com as músicas da banda ABBA, era um musical, escrito por Catherine Johnson e dirigido por Phyllida Lloyd. A ideia surgiu em 1983 e se concretizou em 1998. Dos quatro integrantes da banda, apenas Agnetha Fältskog não participou da criação nem produção do musical.
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