Para a moça das cartas
Que passa e sorri na rua
De dia, de porta em porta
Á noite, de lua em lua
Para o moço da placa
Cola o que o vento não levou
Que recolhe às farpas
Aquilo que a rua arrancou
Um vestido pôr-do-sol
Uma piscina verde
Que o cloro não lavou
Sorria, amor de sede
Sede com que acordei
Cede sem medo
Que a via mais fácil
Te contarei em segredo
Para quem diz e some
K é uma constante
Mais 6 letras no nome
E eu me torno incessante
Ah! Olhar o horizonte restrito
Que descoberta intrigante
O amor que sentimos
Evapora sem romance
Em meio a fumaça
Aquela do fim do mundo
Um respiro seu, um suspiro meu
“Ainda bem que foi sentido”.
em 50 teremos morrido
e ainda que eu houvesse
SOBREVIVIDO
que bom que foi contigo.