Por Cultura Plural
Por Emanuelle Pasqualotto
A exposição Marinhas – arqueologia da morte, do fotógrafo português radicado no Paraná, Orlando Azevedo, foi aberta no Museu Campos Gerais (MCG) na última quarta-feira (04/09). A mostra, que conta com fotos de animais mortos e objetos em deterioração, recebeu um público interessado em conhecer mais o trabalho do fotógrafo.
Azevedo explica que a base da exposição é formada por fotografias de objetos e animais recolhidos por ele à beira-mar. “Eu descia para a praia caminhar, na orla, e sempre achava coisas que o mar devolvia. Comecei a trazer alguns desses objetos para meu estúdio em Curitiba”.
O fotógrafo realizou todas as fotos em estúdio, contra um fundo de ferrugem, utilizando câmeras analógicas de formato grande. Azevedo conta que fotografa diariamente. Orlando Ele afirma que não tem um trabalho favorito, mas que aprecia todos. “Sou fotógrafo por natureza, faço tudo com muita intensidade e muito rigor estético”, confirma.
Além da exposição, a passagem de Azevedo pelo MCG contou com uma programação entre os dias 2 e 4 de setembro que teve mostra de documentários, conversas com estudantes e oficinas de foto. Os eventos foram organizados pelo Museu Campos Gerais e a Diretoria de Assuntos Culturais da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Culturais da Universidade Estadual de Ponta Grossa.