Por Joyce Clara e Vinicius Orza
Por Joyce Clara, Marina Ranzani, Naiomi Mainardes e Vinicius Orza
Doze apresentações marcaram o 36° Festival Universitário da Canção na noite de sábado (15), no Cine-teatro Ópera. Lorinezz, segunda colocada na edição passada, ficou em primeiro lugar e também ganhou o prêmio de júri popular. Já EULIMO, além de vencedor na categoria melhor intérprete, também foi o segundo colocado. O artista de 20 anos, Konann, que participou do festival pela primeira vez, foi o terceiro colocado. Julia Ribeiro e Joãozinho, que formam Os Cantantes, venceram a categoria de Engajamento Digital.
Lorinezz retorna ao palco do FUC para mais uma apresentação com a autoral Relato da Maria. A letra é definida como uma homenagem à própria realidade do que é ser mãe solo no Brasil e descreve o cotidiano que mais de 11 milhões de mulheres vivem.
Após ter vencido por dois anos consecutivos na categoria de melhor intérprete, EULIMO volta aos palcos do Festival com a canção Não Era Eu, um protesto de resistência à homofobia. Ele conta que a letra de desabafo surgiu de forma natural no ano passado, em um momento de desespero ao refletir que o Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo.
O jovem de vinte anos Konann desponta como estreante e agita a plateia com uma homenagem ao hip-hop em sua música Preces. ”É uma grande honra. Esse foi o maior evento artístico que eu já participei até hoje e espero poder sentir mais vezes essa sensação inexplicável que é se apresentar aqui’’, revela.
A dupla de músicos Juliani Ribeiro e Joãozinho forma a dupla Os Cantantes. A acústica Se Essa Rua, descrita como um manifesto, traz uma reflexão sobre a realidade da vida adulta em contraste às fantasias da infância. “A música é um movimento plural, artístico e político”, define Juliani, ao convidar a pensar sobre qual o lugar de cada um no mundo enquanto cidadãos.