Por Amanda Stafin
Por Larissa Oliveira, Fernanda Matos e Amanda Stafin
Na noite da última terça-feira (28), o escritor e jornalista Breno Altman realizou a palestra Apartheid e Genocídio na Palestina: raízes históricas, no Grande Auditório da UEPG. A fala abordou as ações do Estado de Israel contra os palestinos. No evento, Altman também lançou o livro Contra o Sionismo: Retrato de uma doutrina Colonial e Racista. O autor é criador e fundador do portal Opera Mundi, especializado em temas Internacionais, com foco em política, economia e cultura.
A mesa da palestra foi composta por mais dois convidados: o Presidente da Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal), Ualid Rabah, e o chefe do departamento de História da UEPG, Marco Antonio Stancik. Durante o evento, eles manifestaram solidariedade à Palestina e pontuaram os efeitos do Sionismo discutidos na obra de Altman. Para o autor, o movimento retrata uma corrente política e ideológica, não uma identidade do judaísmo. “O Sionismo não é a identidade do Judaísmo embora o Sionismo tenha conquistado a maioria dos judeus do mundo”, afirma. Altman destaca ainda o conceito de antissemitismo que foi utilizado pelo jornalista Wilhelm Marr como uma necessidade das sociedades europeias de declararem ódio aos judeus.
No discurso de Rabah, ele opina que os conflitos no território acontecem pelo objetivo de Israel em fazer uma limpeza étnica da população palestina. “Existem um pouco mais de quatrocentos não judeus na Palestina histórica e isto é fatal para o Sionismo, pois acreditam na necessidade de manter a maioria judaica na Palestina”, diz
A palestra foi organizada pelo Comitê Ponta-grossense de Solidariedade à Palestina, com parceria do Programa de Pós-Graduação em História da UEPG.