Me sinto subindo uma colina com arreio
A errada sou eu que não o odeio
Mas como eu poderia o odiar?
Quando é tão difícil me amar
Durante às vezes em que me prendo ao meu passado
Qualquer coisa aceito
Enquanto o sol bate no peito, mesmo que do lado errado
Não enxergo defeitos
E sobre o outro lado…
Não há moral a ser cobrada à mim
Seu respeito acabou antes do fim
Leu palavras sobre si e tomou-as como verdade absoluta
Confesso que tropeço nesse impasse, na sua ação nada astuta
Mas, não me satisfaz essa sua insatisfação
Eu me agarrei à força de dizer não
Para tudo aquilo que me cobra mais
Eu reforço só aquilo me faz…
Real
Perder o medo
Ideal
Sem segredos
Existia da mesma forma que o eco, o direito no que você fez
Mas a escassez dessa moral nunca de fato impediu ninguém
Me culpe por sentir, te culparei por surgir com a audácia de me cobrar
Mas é que você espera do meu âmago, algo que você tampouco pode me dar.