maio 22, 2018
Categorias: Grupos Culturais;

Coletivo promove espaço cultural para artistas locais

Bandas e desenhistas locais divulgam trabalho em evento promovido pelo Crucolab

A dupla Essa&Ela, composta por Vanessa Moura e Gabriela de Paula, se apresentam por primeiro. Foto: João Pedro Santos Teixeira

A dupla Essa&Ela, composta por Vanessa Moura e Gabriela de Paula, se apresentam por primeiro. Foto: João Pedro Santos Teixeira

O Coletivo Feminista Crucolab realizou um evento cultural, LoFi Tristonho, no Diretório Central dos Estudantes (DCE) no último domingo (20). Exposição de desenhos, bazar, bandas e venda de comidas veganas compuseram o local e forneceram espaço para os artistas independentes da região. “É o único espaço que dá para fazer isso com baixo custo, porque para a gente que está começando é mais viável. Aqui tem universitário. É esse público que queremos atingir”, diz a cantora e desenhista Gabriela de Paula.

Três bandas se apresentaram durante o evento. Essa&Ela, Todo Lanche Que Eu Comi Pensando em Você e a banda curitibana Rawph. “A galera te conhece, estamos inseridos nesse meio cultural. Isso ajuda a mostrar os artistas musicais, como também outros tipos de artistas”, relata Vanessa.

Além das bandas, três desenhistas estavam presentes expondo e vendendo seus trabalhos: Lucas Khun, Gabriela de Paula e Julia Ross. “Desenhar é muito mais que um hobby para mim, por mais que nem todas as pessoas que venham comprem algo, elas estão conhecendo meu trabalho”, destaca Lucas.

O Coletivo Crucolab existe há um mês e meio. Atualmente é composto por quatro integrantes. “A proposta do coletivo é promover eventos culturais. Ponta Grossa dificilmente tem recursos para destacar esses artistas alternativos”, comenta a integrante do Crucolab, Fernanda Feola.

Além disso, o público, majoritariamente universitário, pode comprar roupas por preços simbólicos e criar rodas de conversas que constroem um coletivo social que procura por espaços alternativos de cultura. “Quando eu venho nesses rolês, eu posso conversar, debater e curtir esse tipo de arte que está escondido pelos cantos da sociedade. Valorizar nossos artistas locais é muito mais que essencial”, diz o estudante Alex Dolgan.