Por Leonardo Camargo
Os alunos de Francês do Curso de Línguas Estrangeiras para a Comunidade (CLEC), juntamente com os acadêmicos do curso de Letras da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), promoveram o primeiro “Fête de la Musique” na cidade. O evento é originário da França, onde se comemora o Dia da Música, com o objetivo de marcar a chegada do verão no hemisfério norte e do inverno no hemisfério sul.
Celebrado no dia 21 de junho, o evento tem mais de 30 anos de tradição e foi aderido em várias partes do mundo. A cidade de Ponta Grossa foi inclusa no site oficial do festival, que lista todas as manifestações internacionais. Sua festividade foi realizada na última quarta feira (22), um dia depois da data original, no Centro de Cultura.
A organização do evento foi feita por pessoas interessadas no idioma e na cultura do país. “Todos os alunos se envolveram, trouxemos alguns convidados para ajudar com as apresentações e ex-alunos também. Nós ficamos surpresos com o público, só temos o que comemorar”, comentou a professora de Francês e organizadora do festival, Juliana Ristow. O Fête de la Misique reuniu cerca de 180 pessoas.
Clássicos franceses de vários gêneros, do erudito ao popular, fizeram parte da programação musical. Três músicas brasileiras, com influências francófonas, também foram apresentadas, sendo duas delas compostas pelos artistas locais Maristela Czelusniak e Guilherme Santos.
Vivian Bueno, ex-aluna do CLEC, apresentou a música “La Vie en Rose”, da cantora francesa Édith Piaf. “Eu fui convidada por um aluno para participar do evento, que sugeriu a música por achar que o meu timbre de voz era apropriado”, explica.
Sobre a cultura francesa, Vivian revela que seu interesse se intensificou através do curso oferecido pela universidade.“Fiquei muito satisfeita com o que aprendi nas aulas, tanto que me levou a estudar cada vez mais a cultura. É com muita alegria que participo desse evento”.
Ao final das apresentações, a organização sorteou livros e filmes franceses para os presentes. Marcelo Gluk Vieira, que acompanhou todo o festival, avaliou como uma nova opção de cultura para a cidade. “Eu acredito que esse tipo de evento é interessante por envolver a comunidade, expandindo o público para além da UEPG”.