Por Leonardo Camargo
A junção de Artes Visuais, Música, Literatura e Teatro coloriu a sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na última quinta-feira, para prestigiar os trinta anos do Centro Cultural Professor Faris Michaele, fundado em 1987. Além da festividade, o evento apresentou a nova gestão da diretoria e fez a entrega de certificados de mérito cultural.
Mediado pela nova vice-presidente do Centro Cultural, Renata Regis Florisbelo, o evento também trouxe homenagens a um dos pioneiros culturais de Ponta Grossa, Faris Michaele. Presente no evento, Amélia Oberg, popularmente conhecida como Dona Amelinha, recebeu as homenagens de seu esposo.
Para o membro do Centro Cultural, Carlos Mendes Fontes, o legado deixado pelo professor reforça os objetivos do grupo. “Estes trinta anos estão espalhados pela nossa cidade. E vemos que Ponta Grossa enfrenta uma carência de atividades culturais, por isso a importância da nossa atuação”.
Após o seu discurso de homenagens, Carlos apresentou oficialmente a nova gestão e passou a palavra para a nova presidenta, Alana Águida Berti. Em seu discurso, a escritora reforçou o legado e os desafios do Centro. “Com as nossas experiências culturais pretendemos renovar nossas ideias, de acordo com o momento que nós estamos vivendo, e nos amparando com a história do Centro Cultural”.
A organização também realizou a entregas de certificados de mérito cultural, destacando os projetos culturais e suas ações em 2017. Ana Caroline Machado e Josiane Blonski, responsáveis pela editora Estúdio Texto, receberam o certificado. “A nossa parceria com o centro possibilita uma maior divulgação da literatura local, isso é uma contribuição muito importante para o nosso trabalho”, revelam as homenageadas.
Nos intervalos das formalidades, o evento trouxe ao público, que contava com cerca de 30 pessoas, diferentes expressões artísticas. No local, foi organizada uma exposição de artes, realizada pelo curso de Artes Visuais da UEPG, que contou com as obras de escritores locais e pinturas inspiradas nesta literatura.
A sonoridade ficou por conta do grupo de percussão, organizado pelos acadêmicos do curso de Música, que trouxeram a energia das palmas e um contato maior com o público. Para encerrar o evento, o Núcleo dos Contadores de História fez uma apresentação em homenagem ao professor Faris Michaele.