Imagem por: Ingrid Muller“Devaneios” nasceu como um refúgio. Um lugar onde as palavras me encontram antes mesmo que eu as procure. Escolhi esse nome porque é exatamente isso que acontece quando escrevo: eu me perco. É nesse devaneio que encontro sentido. Permito que meus pensamentos vaguem, que a dor se transforme em poesia e que o silêncio ganhe voz. Cada texto que irá habitar essa coluna é um pedaço de mim, uma tentativa de traduzir o indizível, e, finalmente, depois de anos, retirar esses textos do bloco de notas.
Aqui estão todas as minhas versões. A Ingrid que sente demais, a que tenta se recompor, a que já se perdeu e achou beleza até no que doeu. Cada uma delas aparece de um jeito… em versos, pausas, entrelinhas. E é isso que você vai encontrar aqui, a essência de todas as minhas Ingrids, misturadas, contraditórias, mas verdadeiras.
Talvez quem lê se reconheça em alguma delas. Talvez não. Mas, de um jeito ou de outro, espero que essas palavras toquem, nem que seja de leve, o lugar onde você também guarda o que não sabe dizer em voz alta.