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Peça Cismo mostra como transformar dores em arte
Por Cultura Plural
Foto: Duda MacedoPor Duda Macedo e Julia Busarello
A peça Cismo, dirigida e roteirizada por Bianca de Almeida, foi apresentada no último sábado (29/03), na Escola de Artes Bianca de Almeida. Cismo retrata assuntos como dependência, amor, guerra e ciclos.
Para a diretora da peça, a principal mensagem do espetáculo é transformar as dores em arte. Segundo Bianca, o teatro é uma ferramenta de transformação, e a mensagem principal da peça é a de se amar primeiro antes de querer um amor, e sobre não ser uma pessoa deprimida por estar sozinho. “É você se curar e se conhecer para depois encontrar a sua imensidão para te completar e nunca mais mendigar atenção pelo pouco e pelo raso”.
A preparação para a apresentação começou ainda no ano passado. Bianca conta que a produção da peça foi demorada pela complexidade de abordar questões vividas por ela e pelos atores. “O elenco se identificou com o roteiro. Tinha muito choro durante os ensaios. Porém, os ensaios apresentaram muita entrega e intensidade, o que culminou em uma peça que entregou temas como traição, amor próprio e encerramento de ciclos”.
A atriz Ana Carolina Rodrigues conta que participar de Cismo foi gratificante, a começar pela leitura do roteiro, ver cena por cena e no final, a peça pronta diante do público. Para Ana Carolina, a mensagem transmitida pela peça é de que as coisas podem dar errado durante o caminho, mas que no final tudo se resolve quando se encontra o amor e pessoas que se importam uma com as outras. “É importante valorizar o teatro regional. Trazemos mensagens bonitas e importantes. Cismo é uma peça em que a gente transmite muita coisa e se emociona muito”, finaliza. Em Cismo, os assuntos apresentados estavam correlacionados: como o amor se encontrava no meio da guerra, como existe uma ligação entre a dependência e o ciclo. Além disso, a peça faz refletir sobre insistir no erro e esperar um final diferente. O nome do espetáculo origina-se do ato de cismar, ou seja, pensar muito sobre um assunto, teimar ou remoer algo, demonstrar uma constante preocupação e uma dificuldade em não conseguir finalizar um ciclo vicioso.
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