Por Rafael Chornobai
Ah, esse frio ponta-grossense. Frio dos ventos, das sensações térmicas negativas, das geadas. Frio esse que abastece casas com pinhão e mimosas, que coincide com as típicas festas juninas ou mesmo julinas. Frio que congela os dedos, deixa alguns gripados e todos exageradamente vestidos.
Engana-se quem pensa que frio significa monotonia. A universidade fica inquieta, os transeuntes preferem os bancos ensolarados às sombras deslocadas. As mãos começam a aparecer acompanhadas por copos de café, chá, vestidas com luvas ou envolvidas pela mão de outro.
Muitos dirão que estou romantizando o frio (não nego). Mas quer queira ou não queira, Ponta Grossa é como o resto do sul do Brasil, feita para o frio.