Fundada em 26 de fevereiro de 2016, a Associação de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural (APPAC) inicia os trabalhos em Ponta Grossa. O objetivo é permitir espaços de discussão e debate sobre o tema, além de preservar o patrimônio da região. De forma inovadora, a associação busca incentivar a educação patrimonial e defende a preservação, proteção e recuperação do patrimônio cultural e natural. “Há uma necessidade de um fórum permanente de discussão sobre as questões de patrimônio, por isso, a APPAC deve promover a pesquisa sobre patrimônio cultural e natural”, afirma a Presidente da associação, Nisiane Madalozzo.
A iniciativa surgiu depois do I Congresso de Patrimônio Cultural e Natural dos Campos Gerais, que buscou proporcionar espaço de interação entre os grupos e representantes envolvidos com o tema para debater questões de patrimônio cultural. O vice-presidente da associação, Leonel Brizolla afirma que a APPAC foi uma concretização do processo de avaliação do congresso. “Pretendemos aumentar o número de sócios e preencher os cargos públicos. Queremos cadeiras e representação nos conselhos e na prefeitura”, aponta. A APPAC não tem fins lucrativos e já conta com a participação de 25 associados. Os integrantes pretendem manter diálogo com as secretarias municipais e com o Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural (Compac).
Para participação da associação é necessário apresentar pelo menos três dos critérios básicos de entrada na APPAC: escolaridade mínima; formação técnica ou produção científica relacionada ao patrimônio cultural e natural; histórico de vida voltado à questão do patrimônio; atuação profissional vinculada às questões de patrimônio e ser domiciliado na região dos Campos Gerais. “Buscamos pessoas realmente interessadas no assunto. A associação não deve ter vínculos partidários e nem atender interesses particulares”, afirma Brizolla.
A associação incentiva o desenvolvimento de trabalhos científicos e deve realizar atividades mais práticas, não somente direcionadas à pesquisa. A arquiteta e urbanista do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa, Jamile Salim, diz que há uma necessidade de ligação entre planejamento urbano e preservação de patrimônio. “As pessoas têm a impressão de que ter uma cidade desenvolvida é ter somente prédios novos, arquitetura mais contemporânea com edifícios espelhados, mas isso deixa de lado a representação da arquitetura da história da cidade”, afirma. A APPAC luta pela proteção e preservação de qualquer tipo de patrimônio cultural e natural
Foto: Ana Luisa Vaghetti
Por Ana Luisa Vaghetti
Fundada em 26 de fevereiro de 2016, a Associação de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural (APPAC) inicia os trabalhos em Ponta Grossa. O objetivo é permitir espaços de discussão e debate sobre o tema, além de preservar o patrimônio da região. De forma inovadora, a associação busca incentivar a educação patrimonial e defende a preservação, proteção e recuperação do patrimônio cultural e natural. “Há uma necessidade de um fórum permanente de discussão sobre as questões de patrimônio, por isso, a APPAC deve promover a pesquisa sobre patrimônio cultural e natural”, afirma a Presidente da associação, Nisiane Madalozzo.
A iniciativa surgiu depois do I Congresso de Patrimônio Cultural e Natural dos Campos Gerais, que buscou proporcionar espaço de interação entre os grupos e representantes envolvidos com o tema para debater questões de patrimônio cultural. O vice-presidente da associação, Leonel Brizolla afirma que a APPAC foi uma concretização do processo de avaliação do congresso. “Pretendemos aumentar o número de sócios e preencher os cargos públicos. Queremos cadeiras e representação nos conselhos e na prefeitura”, aponta. A APPAC não tem fins lucrativos e já conta com a participação de 25 associados. Os integrantes pretendem manter diálogo com as secretarias municipais e com o Conselho do Patrimônio Histórico e Cultural (Compac).
Para participação da associação é necessário apresentar pelo menos três dos critérios básicos de entrada na APPAC: escolaridade mínima; formação técnica ou produção científica relacionada ao patrimônio cultural e natural; histórico de vida voltado à questão do patrimônio; atuação profissional vinculada às questões de patrimônio e ser domiciliado na região dos Campos Gerais. “Buscamos pessoas realmente interessadas no assunto. A associação não deve ter vínculos partidários e nem atender interesses particulares”, afirma Brizolla.
A associação incentiva o desenvolvimento de trabalhos científicos e deve realizar atividades mais práticas, não somente direcionadas à pesquisa. A arquiteta e urbanista do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Ponta Grossa, Jamile Salim, diz que há uma necessidade de ligação entre planejamento urbano e preservação de patrimônio. “As pessoas têm a impressão de que ter uma cidade desenvolvida é ter somente prédios novos, arquitetura mais contemporânea com edifícios espelhados, mas isso deixa de lado a representação da arquitetura da história da cidade”, afirma. A APPAC luta pela proteção e preservação de qualquer tipo de patrimônio cultural e natural.
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Estudante do 4° ano de Jornalismo da UEPG. Participo do Cultura Plural desde 2015. Aluno bolsista do projeto desde 2016. Gosto de fotografia e de jornalismo cultural. Tenho 22 anos. Atualmente integro o Conselho Municipal de Política Cultural na cadeira de 'Artes Populares'.