Por Nicolas Rutts
A sexta edição do Congresso Municipal de Educação e Feira do Livro de Ponta Grossa recebeu grande movimentação. A feira, tematizada como “Ponta Grossa Narra – as narrativas de Lobato Bojunga”, teve início dia 07 e foi até o dia 15 de setembro trazendo contadores de histórias, oficinas, entre outras atividades.
Grimalda Amorim é diretora de administração do FATUM, curso de pós-graduação de contadores de histórias, e esteve participando da Feira. Segundo ela existe uma importância cultural no processo das pessoas contarem histórias para preservar diferentes culturas. “Aqui há vários livros sobre os negros, não para incluí-los na cultura da sociedade, mas para mostrar que eles já são inclusos e importantes tanto como qualquer outra raça”, exemplifica Grinalda.
Apesar da existência de livros voltados à cultura brasileira, a VI edição do Congresso Municipal de Educação e Feira do Livro de Ponta Grossa trouxe opções reduzidas. Bruna Aparecida (22) é estudante e reclama da falta de livros do seu gosto. “Além de estarem meio escondidos entre quatro paredes, são majoritariamente livros para crianças”, observa Bruna.
Esméria Saveli, secretária de Educação de Ponta Grossa, relata que o evento oferece recursos para escolas municipais virem à Feira e trazerem os alunos, mas que o objetivo é alcançar todas as idades. “É um projeto inclusive para a região além de Ponta Grossa”, explica Saveli, completando que o Congresso Municipal de Educação traz outras movimentações. A secretária justifica que o local do evento se alterou devido a questões de armazenamento dos livros. “A feira ocorre em um período chuvoso e em outras edições alguns livros ficaram danificados pela chuva, sem falar que o ambiente era muito abafado e longe, então usar o Parque Ambiental foi uma solução”, afirma Saveli.