acordo e é verdade, foi lúcido, feliz e cruel onironauta experiente, embarco a que ruas e declarações me levaria de novo? sádico, reconstruiu estradas faces e sentimentos alternativos e todos lá, reprogramados gestos que não foram nem seriam me pega pela mão – um sonho, é seu. mais uma vez o olhar, outra vez o […]
no meio da tarde me dá medo e seu eu dormir passa dorme, que passa mas é tudo que eu faço eu passo roleta-gente cortina, cata-vento e filtro passatempo, matacavalo tem gente que fica eu passo passo bem perto, obrigado hoje dá, mas eu passo passo ao largo, não entro ponto de ônibus, […]
Minha melhor amiga de infância foi uma ameixeira. Amiga enorme. Uns 10 metros hoje, porque na época parecia ter 30. Ela era (ou é?) uma ameixeira de “ameixa amarela”, como tive o desprazer de ler esses dias. Como assim? Ameixa é a amarela, é a outra que merece a distinção, a vermelha. No quintal-pomar da minha infância, ela […]
Era quase mensal. Assoviava no portão ou batia palmas, como se não fosse íntimo. Camisa engomada com os dois primeiros botões sempre abertos. Calça vincada e sapatos impecáveis. O sol da tarde parecia arredondar ainda mais o seu sorriso. Dentes separados e aquela impressão de sempre estar de boca cheia, só não mais característicos que […]