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Sessão de tombamento define futuro do Acervo de Obras de Arte e Santuário de Ponta Grossa
Por Cultura Plural
Foto: Amanda StafinPor Amanda Stafin
A sessão pública do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural (COMPAC) no dia 17 discutiu o tombamento da ermida Santuário Mãe da Divina Graça, no interior do Parque Vila Velha, e também debateu o tombamento do Acervo Municipal de Obras de Arte, inaugurado em abril de 2023. A audiência ocorreu após a segunda chamada, quando houve quórum para iniciar a sessão. Era necessário 70% dos votos das pessoas presentes para o tombamento e os presentes poderiam fazer um discurso de até dez minutos para defender o voto.
O Acervo é comandado pela Prefeitura de Ponta Grossa. Instalado em anexo ao Centro de Cultura, o local com mais de 700 obras de arte pertencentes ao município, após votação, foi tombado por unanimidade.
Alusivo ao Santuário, o Bispo Dom Sérgio, presente no evento, relembrou o momento histórico do aniversário de 200 anos de Ponta Grossa e reforçou o apelo pela materialidade. Ao final do discurso, seu voto foi a favor do tombamento. Na sequência, ocorreu a votação e a proposta também foi aprovada com unanimidade dos votos.
O vereador Erick Camargo (PSDB) falou sobre a aprovação do tombamento da ermida de Vila Velha: “Foi uma vitória, acima de tudo, da população ponta-grossense representada por esses conselheiros que reconheceram a importância dessa arquitetura, porque é um patrimônio”, celebra. “Nós vamos garantir que as futuras gerações possam contemplar e utilizar o espaço para incrementar o turismo e o dever cívico de conhecimento histórico da cidade”, completa.
Foto: Amanda Stafin
A sessão durou em torno de uma hora e contou com a presença de conselheiros divididos em três categorias e do secretário de Cultura de Ponta Grossa, Alberto Portugal, que se mostraram favoráveis ao tombamento.
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