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7º Colóquio Mulher e Sociedade encerra com vivências travestis
Painel e lançamento de documentário encerraram a programação do evento | Foto: Reprodução/YouTubeO terceiro e último dia do 7º Colóquio Mulher e Sociedade contou com a apresentação da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais, o painel “Vivências travestis” e o lançamento do documentário “Sobre Vivências Travestis”. O evento desta quarta-feira (30) foi mediado por Muriel Amaral (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e contou com a presença de Debora Lee e Fernanda Riquelme (Grupo Renascer), Enaira Schoemberger (PPG Jornalismo e Projeto Elos) e Matheus Rolim (Projeto Elos). O evento foi transmitido pelo Facebook e pelo Youtube do projeto de extensão Elos – Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã.
A mesa de conversa “Vivências travestis” contou com falas emocionantes das participantes, Debora Lee e Fernanda Riquelme, que recontaram suas histórias e as histórias de amigas durante os anos de luta em Ponta Grossa. Debora Lee, emocionada, falou sobre a vida de amigas e companheiras de trabalho que perdeu durante sua trajetória e reforçou a importância das relações afetivas entre travestis: “não há dinheiro que pague o amor, nem que compre a vida”.
Fernanda Riquelme demonstrou apoio às pessoas mais novas da comunidade: “que as travestis que estão conquistando seu espaço sejam cada vez mais fortes”. O mediador, Muriel Amaral, professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa, falou sobre a importância da construção de políticas públicas por meio do diálogo e da convivência.
O documentário “Sobre Vivências Travestis”, produzido pelo projeto de extensão Elos – Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã, foi introduzido ao painel com teasers que demonstravam os relatos das participantes da produção sobre as suas vivências na cidade de Ponta Grossa. Enaira Schoemberger, co-produtora do documentário, expressa a sua expectativa sobre o resultado do projeto em respeito à história das travestis e transsexuais ponta-grossensses “Espero que o documentário traduza a resiliência delas, pois são pessoas que lutaram a vida toda pela construção de uma sociedade com direitos para as travestis”, conclui.
O tema do 7º Colóquio Mulher e Sociedade, “Desigualdades de gênero e interseccionalidade: os direitos humanos em tempos de crise”, contou com três dias de programação, envolvendo apresentações de trabalhos, painéis e mesas de conversa. O evento, promovido pelo Grupo de Pesquisa Jornalismo e Gênero do Mestrado em Jornalismo e pelo projeto de extensão Elos – Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã, ambos da Universidade Estadual de Ponta Grossa, contou com a parceria do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília, e com o apoio da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais.
Lilian Magalhães
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